GAGACONOMICS: QUANDO OS LITTLE MONSTERS TOMARAM CONTA DO BRANDING CARIOCA
- Mariana Anitelli
- 9 de mai.
- 3 min de leitura
Vem cá que eu te conto o que REALMENTE rolou quando a diva pop pisou em Copacabana! Aquele 3 de maio de 2025 não foi só um show — foi o maior case de marketing experiencial que o Brasil já viu. As marcas patrocinadoras travaram a maior disputa por atenção, e o legado ainda ecoa por toda a orla.
FLAGRA DE DESIGN: QUEM BRILHOU E QUEM ESCORREGOU?

C&A: coleção cápsula sustentável A C&A lançou uma linha cápsula de camisetas licenciadas de Lady Gaga em algodão sustentável. Disponível em lojas físicas, e‑commerce e app, a coleção celebrou moda, sustentabilidade e pop culture. Sem dados oficiais de vendas, mas o buzz foi garantido nas redes — prova de que a combinação de propósito e cultura pop é bala na agulha.

Corona e Zé Delivery: cenários instagramáveis Corona, patrocinadora master do festival e celebrando 100 anos, esteve por toda a praia com o “Corona Sunset”. Em parceria com o Zé Delivery, sorteou 25 pares de ingressos VIP para área exclusiva. Embora não haja números divulgados de aumento de vendas, estimativas do impacto econômico situam o evento em R$ 600 milhões para o Rio, com Corona marcando presença em ~2% das menções ao festival enaltecidas por análise de social listening.
BASTIDORES DO BRANDING GAGA: O QUE NINGUÉM TE CONTOU

Beats: influência da influência A Beats, da Ambev, bancou experiências para fãs cujas postagens viralizaram — estratégia que mescla user-generated content e “influência da influência”. A ação rolou oficialmente, mas sem métricas divulgadas, sinalizando que nem todo case precisa vacinar números para ser memorável.

TIM e o Block Pin
A TIM distribuiu seu Block Pin — broche antifurto que bloqueia o celular remotamente — na loja do Shopping Rio Sul e em ativações na orla. A solução virou assunto de inovação em segurança, com distribuição esgotada em horas. Nenhum dado quantitativo foi liberado, mas o buzz mostrou: utilidade + branding = match perfeito.
EXPOSIÇÃO DE ESTRATÉGIAS: MOBILIDADE QUE DEU O QUE FALAR

99: Ride This Way A 99 foi o app oficial de mobilidade, oferecendo 30% de desconto em corridas para perfis com nomes de músicas da Gaga — sacada criativa que viralizou. A campanha “Ride This Way” reforçou o poder do marketing contextual, embora a empresa não tenha divulgado quantas corridas nem downloads extras rolaram.

Deezer: prêmios para superfãs Parceira de áudio, a Deezer sorteou 15 pares de ingressos (com viagem e hospedagem incluídas) e premiou os dois maiores superfãs de Gaga na plataforma. Criou também canal temático com playlists e quizzes. Sem números oficiais de assinaturas, mas com case de engajamento de comunidade que já é referência.
O CÉU NÃO É O LIMITE: LATAM AQUECEU OS ARES

Latam ampliou em 320 voos a malha para o Rio (+25%) e transportou quase 30 mil passageiros entre 30 de abril e 3 de maio, com ocupação média de 90%. Foram adicionados 52 mil assentos extras (+26%) para atender à febre Gagacabana. Receita incremental não divulgada, mas a operação foi a prova de que o verdadeiro branding pode começar ainda no embarque.
CONCLUSÃO SINCERONA
Em "Gagacabana", o show rolou na praia, mas o espetáculo foi o ecossistema de experiências que as marcas criaram ao redor. Nem todas divulgaram métricas — e tá tudo bem! A lição é clara: branding de verdade não é só exibir logo, é desenhar momentos memoráveis, envolver e transformar o público em parte ativa da narrativa.
E você, vai ficar só observando ou já está bolando seu micro-momento inesquecível para o próximo megaevento?
Fontes: Comunicados oficiais e veículos especializados (Panrotas, VEJA, Jornal Opção, PropMark, RSVP, blog C&A, Deezer Newsroom etc.) citados acima.




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